Quinta Reunião do Conselho Gestor

imagem reuniao virtual

Na última segunda-feira (29), durante a quinta Reunião Ordinária do Conselho Gestor do Programa Estadual de Parceiras Público-Privada (PROPPP/SE), tomaram posse dois novos membros: Joaquim da Silva Ferreira, representando o Núcleo de Desenvolvimento Econômico e Social de Sergipe, e Rafael Melo Tavares, representante da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (FECOMERCIO).

Durante a reunião virtual também foram apresentados informes e atualizações a respeito do processo de licitação do CEASA de Itabaiana, sobre o andamento e progressos do PMI do Centro de Convenções de Sergipe e detalhamentos sobre o acordo de cooperação técnica entre o Governo do Estado e o BNDES, o qual visa entregar ao Governo, sem transferências de recurso e ônus, competências técnicas para a avaliação de projetos de desestatização de interesse do Estado.

Nesse sentido, o Conselho ainda examinou o Processo de Manifestação de Interesse que tramita na AGRESE sobre a possibilidade e viabilidade da desestatização da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO) e recebeu para análise e aprovação o Relatório de Atividades da PROPPP/SE referente ao período 2019/2020, elaborado pela SUPERPAR.

Obedecendo a legislação em vigor, a prática de transparência ativa e de divulgação das ações do PROPPP/SE, a ata da quinta Reunião do Conselho será publicada neste sítio web nos próximos dias (veja em Atas & Resoluções).

CEASA em Itabaiana

No dia de hoje, durante a 4ª Reunião Ordinária do Conselho Gestor do Programa de Parcerias Público-Privadas do Estado de Sergipe, a SUPERPAR apresentou para apreciação e deliberação dos Conselheiros a Modelagem Final do projeto para a Gestão e Operação da Central de Abastecimento de Itabaiana.

O superintendente José de Oliveira Júnior abriu a reunião relatando o histórico do andamento do processo e detalhou aspectos essenciais que integram e estruturam a primeira etapa de finalização do processo de concessão do CEASA de Itabaiana, no documento denominado Modelagem Final (veja em detalhes abaixo). A partir deste momento, o processo segue os trâmites administrativos para a abertura da concorrência pública.

Entre os benefícios e resultados esperados, Oliveira Júnior destacou:

“a destinação pública do equipamento assegurada; o escoamento da produção agrícola regional; a proteção do investimento inicial realizado pelo Estado; a eliminação da necessidade de mais gastos públicos para a modernização, operação e manutenção da Central; a valorização física e comercial da área e seu entorno em Itabaiana;o desenvolvimento socioeconômico e geração de emprego e renda; a garantia da oferta de alimentos adequados ao mercado regional e a possibilidade de replicar o modelo em outras cidades do Estado.”

1_MF-CI_introducao

acesse o documento completo utilizando os links abaixo:

Seminário sobre Parcerias Público-Privadas em Sergipe

O superintendente da SUPERPAR, José de Oliveira Júnior, participou na manhã de hoje, 04, do Seminário sobre Parcerias Público-Privadas que objetivou reunir o setor público e privado sergipano para debater o desenvolvimento dessa modalidade no Estado.

O evento gratuito, foi uma promoção do SEBRAE/SE e da ADVOGAR Oficina de Advogados em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Sergipe, Governo do Estado, Construtora Celi, Eduardo Ribeiro Advocacia e CAV Advogados.

Programação:


8h. Abertura: Propósitos do Seminário sobre Parcerias Público Privadas – Belivaldo Chagas – Governador do Estado de Sergipe.

8h30. Conferência: Parcerias Público Privadas e o destravamento da Infraestrutura Pública – Cláudio Cairo Gonçalves , Procurador do Estado da Bahia.

9h10 – Conferência: Parcerias Público Privadas Setoriais e Segurança Jurídica – Angélica Guimarães – Procuradora do Município de Salvador-BA.

10h – Conferência: PPPs e Concessão Comum – aplicações e operacionalização – Glauber Faquinelli – Diretor da Lince Consultoria, Membro do Conselho de Apoio à Estruturação e ao Desenvolvimento de Projetos de Concessão de Parcerias Público-Privadas (PPP) da União Federal.

10h50 – Conferência: Aspectos Financeiros e de Garantias das PPPs – Ewerton de Souza Henriques – Professor de Modelagem Econômico-Financeira de PPPs e Concessões na FIPE e M&A Vice-presidente do Banco Fator.

11h40 – Conferência: Parcerias Público Privadas no Estado de Sergipe – Eduardo Ribeiro – Advogado.

PMI Centro de Convenções de Sergipe

A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Sergipe (AGRESE) publicou chamamento público para obter da iniciativa privada projetos, levantamentos, investigações ou estudos que possam ser utilizados como propostas para a PPP que visa a Gestão e Operação do Centro de Convenções de Sergipe.

O Termo de Referência produzido pela SUPERPAR que estabelece as diretrizes para a apresentação dos estudos já se encontra disponível na AGRESE. Podem participar deste PMI qualquer pessoa jurídica, individualmente ou em grupo, desde que preencha os requisitos e apresente o requerimento de autorização conforme disposto no edital.

Veja o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) e os demais documentos publicados:

Para saber mais: AGRESE

Workshop ‘Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)’

A SUPERPAR participou nesta manhã do workshop sobre Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) promovido pela Centrais Elétricas de Sergipe (CELSE) em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), ministrado pelos professores Nivalde José de Castro e Mauricio Moskowicz, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ).

Realizado no auditório do Sergipetec, o workshop foi uma oportunidade para que pesquisadores, acadêmicos e instituições voltadas à pesquisa pudessem conhecer em detalhes o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica, as características e detalhes dos projetos elegíveis considerando a legislação vigente e o regulamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), além de conhecerem exemplos de projetos bem sucedidos e oportunidades de parcerias.

Nesse âmbito, o diretor-presidente da Celse, Pedro Litsek e o Diretor de Operação, Romário Araújo, apresentaram aos pesquisadores sergipanos as áreas prioritárias de interesse da empresa e esclareceram acerca dos recursos que a Celse pretende disponibilizar em projetos de P&D.

imagem destacada: F5 News / http://f5news.com.br/f5-tv.asp?id=cotidiano&intern=celse-vai-investir-em-pesquisas-no-setor-eletrico-em-se_59432

Plano PPP

Na segunda reunião ordinária do Conselho Gestor ocorrida no dia de ontem, o superintendente da SUPERPAR, Sr. José de Oliveira Junior, apresentou em detalhes o PLANO PPP, programa que apresenta a Carteira de Projetos a ser desenvolvida nos anos de 2019 e 2020, além de diversas propostas que passarão por estudos de viabilidade, projetos que serão acompanhados pela superintendência e as sugestões e propostas recebidas por órgãos da administração que deverão ser examinadas e poderão compor os Planos dos anos a partir de 2021.


Em atendimento ao artigo 32, XIII da Lei 6.299 de 2007 e o Decreto 40.407 de 2019, o planejamento de Sergipe no âmbito das PPPs deve considerar a apreciação e aprovação dos membros do Conselho.

Workshop: Modelagem Financeira em PPPs para as áreas da Saúde, Saneamento e Educação

Na noite de ontem (10) foi realizado no Palácio de Despachos o Workshop sobre modelagem financeira ministrado pelo presidente da BF Capital, Renato Sucupira. O evento, que faz parte de uma série de atividades do Plano de Comunicação e Capacitação da SUPERPAR, objetiva introduzir e qualificar servidores de distintas unidades administrativas a aspectos fundamentais do processo de Parcerias Público-Privadas.


Renato Sucupira é presidente da BF Capital. Esteve no BNDES entre 1986 e 2004, tendo como principal atuação a de diretor do BNDES-Exim. Nos últimos dez anos liderou empresa de assessoria financeira independente, com operações que somam mais de R$ 13,5 bilhões em projetos estruturados. Renato é graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com MBA em Finanças Corporativas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ).

Seminário sobre PPP

Durante o dia de ontem ocorreu em Teresina, Piauí, o Seminário Aberto sobre PPP, um evento nacional promovido pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e a Superintendência de Parcerias e Concessões do Estado do Piauí.

Aberto pelo governador do Piauí, Wellington Dias, participaram do evento diversas entidades governamentais estaduais, nacionais, empresários, instituições de ensino e a SUPERPAR e a Fundação Hospitalar, representando Sergipe. No Seminário, foram apresentados em detalhes dois recentes cases de sucesso: na área da saúde, com o caso do Hospital Pérola Byington de São Paulo, e no setor de saneamento urbano, o caso da Parceria no Estado do Piauí, mostrando na prática como é possível o desenvolvimento econômico e social utilizando o mecanismo das Parcerias Público-Privadas.

Palestraram Carlos Alexandre, coordenador do MBA da FESP/SP, que contextualizou a responsabilidade e seriedade com que se deve tratar os procedimentos de PPP; Viviane Moura, Superintendente de Parcerias e Concessões do Piauí (Suparc), trazendo seu case sobre a PPP de Saneamento no Piauí e todas as dificuldades enfrentadas; e Isadora Cohen, advogada especialista em Infraestrutura e PPPs, que palestrou sobre o projeto de implantação e gestão do hospital Pérola Byington, na região da Cracolândia em São Paulo.

Viviane Moura, Superintendente de Parcerias e Concessões do Piauí
Isadora Cohen, advogada especialista em Infraestrutura e PPPs
Da esquerda para a direita: da SUPERPAR, o superintendente Oliveira Júnior e a assessora técnica Leilanne Mello; o Gestor de Apoio da Fundação Hospitalar de Saúde de Sergipe, Tiago Oliveira; Isadora Cohen, Viviane Moura e Fernando Marcato.

Resíduos Sólidos Urbanos

Em 2019, Sergipe ainda conta com 54 lixões em atividade

Por Diego Rios – JC (publicado no portal F5, em 12/08/2019 21h58)

Nove anos após a criação da Lei 12.305, que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Sergipe ainda mantém 54 lixões em atividade espalhados por diversos municípios. Além disso, o estado também possui 18 municípios dispondo de aterros sanitários, 11 coletas seletivas implementadas, 33 cooperativas formalizadas, 64 Conselhos de Meio Ambiente criados por lei, 54 Fundos de Meio Ambiente, também criados por lei, e 1.523 catadores cadastrados nos 75 municípios sergipanos.

Se os números ainda chocam quem os analisa, imagine em 2011, quando 119 lixões aniquilavam sonhos de milhares de pessoas Sergipe a fora. A Lei nº 12.305/10 possibilitou a construção dos aterros sanitários e estabeleceu prazo para a extinção dos lixões, além de oferecer os instrumentos necessários ao enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.

Trata-se de uma legislação com uma nova visão de como resolver o problema do lixo urbano, em especial nos municípios de pequeno porte que não viam outra solução a não ser acumular passivo ambiental, com seus lixões a céu aberto, sem qualquer tipo de monitoramento de impactos de vizinhança e de contaminação do lençol freático.

Tendo como princípio a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos (fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, cidadãos e ente federado), a legislação prometia impulsionar o gradativo retorno dos produtos às indústrias após o consumo, exigindo do poder público a realização de planos para o gerenciamento de resíduos sólidos, a tão propagada logística reversa.

Uma das principais iniciativas a partir da vigência da Lei, se deu através da reciclagem e da participação formal dos catadores organizados em cooperativas. É bem verdade, que de um tempo para cá, se ouve falar bastante na necessidade de separação do lixo para ser destinado às cooperativas. Dentre essas, pode-se citar a Care e a Reviravolta, que, com a ajuda da iniciativa privada, desenvolve um trabalho de suma importância para a questão ambiental.

Sendo assim, o Governo de Sergipe firmou convênio com o Ministério do Meio Ambiente para executar a Política Estadual de Resíduos Sólidos, inter-relacionando todos os municípios com relação ao transporte e destino final do lixo. Com a medida, foi discutida a implementação de ações coletivas a partir de cada prefeitura, para a erradicação dos 119 lixões existentes à época. Foi a partir daí que o governo passou a incentivar a constituição de consórcios municipais.

De acordo com a especialista ambiental e ex-superintendente da antiga Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Vera Cardoso, o incentivo do estado foi fundamental para um outro olhar na gestão dos resíduos, mas, atualmente, os consórcios já caminham sozinhos.

“O Plano Nacional apontou que os estados deveriam ter os seus planos de resíduos sólidos e que seria mais viável de se fazer via consórcio, pois ficaria mais barato, o custo era menor. Foi aí que o estado entrou com força total na criação dos consórcios. Apesar disso, os consócios, hoje, andam por si só”, explica Vera.

Foram criados quatro consórcios em Sergipe: o Consórcio Público do Agreste Central (CPAC), que engloba 22 municípios; o Consórcio Público da Região do Baixo São Francisco (Conbasf), que integra 28 municípios; Consórcio do Sul e Centro Sul (Conscensul) com 16 cidades e o Consórcio da Grande Aracaju (Consbaju), com oito municípios em sua jurisdição.

Admitindo-se a possibilidade de implementação a partir de 2015, considerou-se para o alcance das metas quatro momentos, que tentam retratar as necessidades em situações que vão do imediatismo a um período mais elástico, de modo a atender os objetivos previstos para os próximos 20 anos, conforme estabelecido pela PNRS.

A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Agrese), ficou responsável por realizar os Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI), destinados a viabilizar a obtenção pelo Estado, de Estudos Técnicos e de Modelagem de Projeto e demais insumos necessários à limpeza urbana e gestão de resíduos sólidos. Em 2018, foram realizados três PMI´s que servirão de base para a concessão da gestão de resíduos sólidos da região compreendida pelos municípios que integram cada Consórcio Público.

Mesmo com todo esse aparato público no sentido da viabilização dos consórcios no Estado, o cenário de aterros improvisados com a proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos etc.) não é exceção. Além disso, ainda é possível ver diversas famílias em condições subumanas.

“É preciso uma grande política de conscientização desses catadores. Muitas vezes, eles preferem o lixão pelo valor que conseguem arrecadar, uma vez que organizados em cooperativas a renda diminui após o rateio. É preciso fazer eles enxergarem os ganhos quando estão unidos”, afirma Vera Cardoso.

Apesar da lei de 2010 apontar para a extinção dos lixões até 2014, de lá para cá prazos foram esticados e o Brasil ainda contabiliza quase três mil lixões espalhados por todo o país. Atualmente, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) pede mais ampliação desse prazo e verba para que os municípios possam cumprir a lei, que segundo eles, chegaria aos R$ 30 bilhões.

Na contramão dos atrasos para o fim dos lixões no estado, alguns munícipios têm feito a sua parte e caminham para o cumprimento de algumas metas. Em Estância, por exemplo, a Prefeitura deu início à coleta seletiva em alguns pontos da cidade. Além disso, implantou a Unidade de Triagem de Materiais Recicláveis, totalmente equipada em parceria com o Consórcio de Resíduos Sólidos e Saneamento Básico do Sul e Centro Sul Sergipano (Conscensul), onde foram adquiridos equipamentos como mesa de separação, carrinhos, balanças, uniformes para os catadores e um caminhão adaptado para coleta de materiais recicláveis.

Quem também segue o mesmo caminho do município de Estância é a cidade de Lagarto, porém de forma mais efetiva. Na última sexta-feira, 9, foi implantado o galpão de triagem da coleta seletiva em Lagarto, retirando 32 famílias do lixão.

Recentemente, a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Sergipe (Codise) cedeu galpões em alguns municípios do Estado para a instalação das unidades de reciclagem dos consórcios de gestão de resíduos sólidos.


Publicações na AGRESE


PMI – Resíduos Sólidos – CONSBAJU – Consórcio Público de Saneamento Básico da Grande Aracaju

PMI- Resíduos Sólidos – CONSCENSUL – Consórcio Público de Saneamento Básico e Resíduos Sólidos do Sul e Centro Sul Sergipano

PMI- Resíduos Sólidos – CPAC – Consórcio Público do Agreste Central

https://www.agrese.se.gov.br/pagina.jsp?id_pag=12